Profissionais estiveram em Chapecó para Seminário do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na Bovinocultura de Leite.Cerca de 1.300 produtores e empresários rurais participaram nesta sexta-feira (24), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes de Chapecó, do Seminário do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na Bovinocultura de Leite. A iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC) contou com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O anfitrião do evento, o presidente do Sistema FAESC/SENAR José Zeferino Pedrozo, esteve hospedado no Holiday & Business Hotel e conversou com a nossa equipe de jornalismo. O Seminário oportunizou um avançado debate sobre a cadeia produtiva de lácteos, no qual estiveram presentes produtores rurais de todo o Estado atendidos pelo programa. “O Senar está diretamente envolvido na profissionalização do produtor, levando conhecimento, assistência técnica e gerencial, e isso tem dado bons resultados. A bovinocultura de leite encontrou, no Oeste catarinense, um ambiente favorável, com produtores comprometidos, e tornou a região a maior produtora de leite do Estado”, afirmou Pedrozo. |
![]() Palestras sobre “Tendências e perspectivas da economia brasileira”, proferida pelo mestre em economia Antônio da Luz, e “A situação atual e as tendências para o mercado do leite em Santa Catarina e no Brasil’, ministrada pelo engenheiro agrônomo Marcelo Pereira de Carvalho, trouxeram muita informação relevante aos participantes. “Queremos, além de despertar a responsabilidade do produtor em sempre melhorar a qualidade, chamar atenção das indústrias que Santa Catarina tem um estado especial de sanidade animal. Somos o único estado livre de febre aftosa. E precisamos abrir outros mercados, para que o produtor não tenha prejuízo na sua atividade”, enfatizou o presidente, lembrando que houve uma grande baixa no último ano, devido à crise econômica instalada no Brasil. Duas soluções apresentadas por Pedrozo foram a criação de mais produtos pela agroindústria através da matéria prima e aproveitar o momento para a exportação. “Além de todos esses fatores, o Japão abriu a possibilidade para importação de leite do Brasil. E nenhum outro estado as condições sanitárias que temos aqui e devemos tirar proveito do momento que Santa Catarina vive”.
Fotos: Junior Duarte |